
→ A TEGA Engenharia desenvolveu um estudo de autodepuração no Ribeirão Anhumas, também conhecido como Ribeirão das Anhumas, para verificação dos impactos causados pelo lançamento de efluentes líquidos tratados por um Centro de Pesquisas localizado em polo industrial na zona rural de Campinas (distrito de Barão Geraldo), interior de São Paulo.
“Esse tipo de estudo é solicitado pelos órgãos de fiscalização ambiental quando se deseja avaliar os impactos causados pelo lançamento de efluentes líquidos lançados diretamente em corpo receptor, como rios, lagos, entre outros.
O estudo apresenta também o nível de tratamento necessário e a eficiência a ser atingida na remoção de poluentes (DBO, Nitrogênio, etc) do efluente para que, mesmo após o lançamento, seja mantido o enquadramento do corpo receptor conforme a Resolução CONAMA 357:2005”, explicou o diretor da TEGA Engenharia, José Weber Neto.
Para a eficácia do trabalho, o principal aspecto considerado na elaboração do estudo de autodepuração é a avaliar a capacidade que o corpo receptor tem de assimilar os despejos sem apresentar problemas do ponto de vista ambiental, evitando que o empreendimento lance despejos acima do suportado pelo corpo d’água e cause significativa degradação ambiental.
Segundo Neto, daí surge a importância de um gerenciamento de recursos hídricos eficiente para a manutenção da qualidade da água, uma vez que esse recurso é finito e tem aplicação em diversos usos como abastecimento doméstico, comercial, industrial, agricultura e o uso em atividades recreativas.
O diretor explica que, em alguns processos, após o uso, o efluente é lançado novamente no corpo d’água carregando produtos tóxicos e metais pesados o que prejudica a qualidade do recurso, ameaça ainda a saúde da população e o acesso à água potável para futuras gerações.
Como o estudo é realizado?
A TEGA Engenharia conta com equipe multidisciplinar para que os aspectos acima citados sejam considerados na elaboração do estudo realizado, conforme as seguintes etapas:
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Identificação de aspectos que tangem à hidráulica e à qualidade da água do corpo hídrico;
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Levantamento de campo;
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Caracterização do efluente e da qualidade das águas do corpo hídrico objeto da avaliação;
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Ensaios laboratoriais (quando necessário);
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Quantificação das cargas poluidoras afluentes ao corpo d’água;
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Avaliação do processo da autodepuração no corpo hídrico em questão, por meio de modelagem matemática conceituada como a de Streeter-Phelps na execução dos estudos.
Mais informações e orçamento podem ser obtidos pelo telefone (19) 3546-6129.